Existe um lugar, um espaço, uma geografia única e indivisível em cada um de nós.
Um lugar em que já estivemos, já conhecemos e que em algum momento foi tão preservado que chegamos até mesmo a achar que o esquecemos.
Enquanto isso, seguimos apresentando ao mundo uma faceta diferente, artificial e que se adapta ao que querem de nós. E muitas vezes acabamos nos perdendo nesse falso ser que atende ao mundo externo mas que nos impede de poder voltar pra “casa”. Mas algo em nós sabe e anseia. Aguarda a possibilidade de que possamos enfim confiar e nos dissolver para apenas existir.
Retornar ao tempo e lugar em que o existir era a única possibilidade satisfatória sem que o mundo exterior pudesse nos invadir e nos solicitar.
Afinal estar perdido é não saber para onde ir ou não ter como voltar?
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